quarta-feira, 12 de junho de 2013

Furacões

Furacão


Formados no meio do oceano, os furacões perdem sua força ao chegarem ao continente. Em menos de duas semanas, já estão reduzidos pela metade. É tempo suficiente, no entanto, para causar muita destruição.
Ventos velozes

Os furacões - também chamados tufões - são grandes massas de ar que giram a alta velocidade sobre o mar. Podem ter centenas de quilômetros de diâmetro e demorar até dez dias para se dispersar. Eles são o resultado do encontro de grandes massas de ar quente e úmido, que se formam nas regiões tropicais dos oceanos, com massas de ar muito frio vindas dos pólos da Terra (Ártico ou Antártico). Os ciclones que atingem o litoral brasileiro formam-se pelo encontro das massas de ar vindas do pólo Sul com as massas de ar aquecido do mar na região tropical. O encontro dessas duas massas de ar não produz necessariamente um furacão. Nesse encontro, elas tendem a preservar suas características, sem se misturarem. Na área de transição entre as duas formam-se as frentes, que podem ser frias ou quentes. O ar frio, mais pesado, penetra por baixo do ar quente e úmido, mais leve, que sobe para camadas superiores da atmosfera em espirais ascendentes. O ar frio condensa-se em vapor d'água e forma as imensas e pesadas nuvens que provocam grandes tempestades. Praticamente toda frente fria está associada a ventos ciclônicos, ou seja, a ventos giratórios em alta velocidade. Dependendo da intensidade do vento e das variações de temperatura, podem ocorrer ciclones. Os furacões giram a uma velocidade superior a 120 km/h e alguns chegam a alcançar 320 km/h.

Estragos inevitáveis

Furacão
Os furacões começam a perder força assim que entram em uma região continental, mais seca e por vezes com temperaturas mais amenas: 12 horas após a entrada no continente, sua intensidade se reduz pela metade. Antes disso, porém, podem gerar muitos estragos. Junto com os ventos, ondas enormes e chuvas violentas aumentam o poder de destruição dos ciclones quando estes alcançam a costa. Em 1974, um furacão atingiu Honduras, na América Central, e deixou 8 mil mortos. A região registra outras grandes tragédias provocadas por ciclones e que fizeram milhares de vítimas. A pior de todas aconteceu em 1870, quando um furacão varreu as ilhas de Martinica, Barbados e St. Eustatius e causou a morte de 22 mil pessoas.

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